
Demon Slayer, explicação: Quem são os Hashira?
12-05-2024, 20:50
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Iniciar sessãoHá algumas séries de televisão que conseguem transportar-nos para mundos fantásticos onde a magia existe, as bruxas e os demónios são reais e as viagens no tempo e no espaço são realmente possíveis. O bom destes títulos é que conseguem fazer-nos sonhar, fazer-nos fugir da realidade e, acima de tudo, dar-nos leveza, entretenimento, puro entretenimento com aquela pitada de sobrenatural que faz toda a diferença. Uma dessas séries acaba de chegar ao Disney Plus e chama-se Foi Sempre a Agatha. É o spin-off de WandaVision, o sucesso da Marvel que conquistou toda a gente em 2021 e que regressa agora, três anos depois, com uma minissérie prequela dedicada à personagem de Agatha Harkness, a poderosa bruxa “má” da banda desenhada de Stan Lee e Jack Kirby publicada pela Marvel Comics.
No papel desta poderosa, temível, louca, mas fascinante feiticeira antiga, está a atriz Kathryn Hahn, que também aparece na série WandaVision. Desta vez, no entanto, o palco é todo seu e Agatha está pronta para surpreender todos com a sua irreverência, a sua personalidade excêntrica e aquele charme de diva que só as grandes vilãs do pequeno e do grande ecrã conseguem ter. E assim, graças a uma personagem bem construída e a um excelente argumento, Foi Sempre a Agatha torna-se uma história envolvente, dinâmica, divertida, mas também profunda, capaz de surpreender. A Kathryn Hahn junta-se o jovem protagonista da série da Netflix Heartstopper, Joe Locke, no seu segundo papel no pequeno ecrã depois da série inspirada na novela gráfica de Alice Oseman, que o mergulhou no mundo Marvel de que sempre foi fã.
“É uma série assustadora, misteriosa e sombria, mas é também muito divertida”, disse Joe Locke numa entrevista antes da estreia da série, e depois de vermos os primeiros quatro episódios da série não podemos deixar de concordar com ele. O que vais adorar nesta série, especialmente se gostas de séries de magia e aventura, é que toda a narrativa é uma viagem mágica em grupo. E nesta aventura teremos de lidar com personagens improváveis que, episódio após episódio, terão de enfrentar os seus passados, os seus maiores medos, obstáculos individuais mas também desafios mágicos partilhados com as outras personagens da história que, apesar das suas diferenças, acabarão por se tornar um grupo coeso e unido.
A protagonista Kathryn Hahn está perfeita no seu papel de mulher forte, louca e vilã, mas também pronta a evoluir e a mostrar as suas fragilidades. E o mesmo acontece com todos os seus companheiros de viagem, desde as outras bruxas até ao jovem “Teen”, interpretado por Joe Locke.
A beleza desta série é que oferece leveza mas ao mesmo tempo insere elementos mais profundos, joga com o charme da sua grande protagonista mas não a deixa firme nas suas crenças, fazendo-a evoluir como pessoa e como bruxa. Além disso, a sua centralidade, por mais presente que seja na série, não ofusca os outros personagens interessantíssimos do programa, cada um deles necessário e funcional para a história.
Assim, entre feitiços, monstros, caminhos mágicos e curiosas provas do destino, a viagem de Agatha Harkness e dos seus companheiros de viagem será o teu momento preferido de entretenimento em frente à televisão. Um excelente trabalho para esta série que prova, como em poucos casos raros, que uma sequela pode ser não só bem feita como ainda melhor que o original.
12-05-2024, 20:50
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